Inquieto, irreverente, imprevisível...
Mantê-lo longe do rádio a partir de então se tornou algo praticamente impossível.
Em 1968, quando já tinha diversas músicas compostas, Fagner venceu o IV Festival de Música Popular do Ceará com Nada Sou, composição em parceria com Marcus Francisco. Em conjunto com Belchior, Rodger Rogério, Ednardo e Ricardo Bezerra, formou o que se chamou de Pessoal do Ceará.
Em 1971, ingressou na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Brasília, cidade onde morava uma de suas irmãs. Logo no primeiro ano desiste do curso, mas consegue facilmente a sua identidade: em 1971 inscreveu três músicas no Festival de Música Popular do Centro de Estudos Universitários de Brasília, obtendo o sexto lugar com Manera Frufru Manera (parceria com Ricardo Bezerra), menção honrosa e prêmio de melhor intérprete com Cavalo Ferro (também parceria com Ricardo Bezerra) e o primeiro lugar com Mucuripe(parceria com Belchior).
A partir de então, Fagner consegue despertar a atenção da imprensa do sudeste, sendo suas canções exaustivamente executadas nos bares da capital do país.